Jornais do Brasil
Manchetes dos principais jornais do país de segunda-feira - 30 de janeiro de 2012
O Globo: O retrato da falta de fiscalização no Rio
O Estado de S. Paulo: Estrangeiro no Brasil envia mais dinheiro para o exterior Foto: Ilustração
O retrato da falta de fiscalização no Rio
Vizinho à moderna sede do Tribunal Regional do Trabalho, no Centro do Rio, um prédio inacabado – 12 andares, sem emboço externo e ocupado por 75 famílias – é um retrato perturbador da falta de uma política de fiscalização de obras na cidade. “Ao longo dos anos, a estrutura pode ser danificada”, alerta Antonio Eulálio Pedrosa, do Crea-RJ. Rivalidade entre a prefeitura e o Crea – que não têm mais do que 300 fiscais – impede trabalho conjunto contra as irregularidades.
Calculista de Niemeyer diz que intervenções no prédio provocariam desabamento
Vida curta para muito dinheiro
Recuperação de estradas dura menos do que manda a lei, e verbas vão para o ralo
É um caminho perigoso, acidentado. As estradas brasileiras são ruins não só porque não têm conservação, mas também pela baixa qualidade do material usado nas obras milionárias de recuperação. Apesar de a Lei de Licitações determinar tempo médio de vida útil de dez anos pós-reforma,grande parte das rodovias federais e estaduais volta a estares buracadaea oferecer perigo muito antes disso. Desgaste prematuro do asfalto, buracos que se transformam em crateras, erosão no leito das pistas e quedas de barreira são percalços comuns nas vias de todo o país e demonstram a baixa qualidade das obras e do material utilizado. Há casos de estradas com trechos comprometidos antes mesmo de a pavimentação completar dois anos. A BR-474, em Minas Gerais, por exemplo ,foi contemplada com obras de pavimentação há três anos,mas já precisa de recuperação. Ao longo dos 160 quilômetros da BR-474, há buracos e risco permanente de quedas de barreiras. Em 2009, a estrada foi dividida em três trechos, sendo dois pavimentados. Interrompidas, as obras do terceiro deverão ser retomadas este ano. No entanto, além de concluir o projeto, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) terá de desembolsar recursos para a recuperação da extensão asfaltada. A obra total foi orçada em R$ 53 milhões, sendo R$ 42 milhões em verbas federais e o restante,estadual. Na avaliação feita pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) divulgada no fim do ano passado, é uma estrada ruim.
Problemas estruturais não comprometem apenas a malha viária federal. No Rio, a rodovia RJ-117, que liga Paty do Alferes a Petrópolis, na Região Serrana, não durou nem dois anos. Inaugurada em junho de 2010, a estrada tem rachaduras no asfalto e, na localidade de Vale das Videiras, o piso cedeu e a rodovia está em meia pista. As chuvas do início deste mês ainda provocaram quedas de barreira em prati-camente toda a extensão da via.Os deslizamentos cobriram de barro o asfalto,e acada chuva forte a terra vira um atoleiro. As obras custaram R$ 31 milhões. O Departamento de Estradas de Rodagem(DER-RJ)informou que vai recuperar a estrada após o período de chuvas. Em Roraima, a BR-174 é dor de cabeça para os motoristas. Recuperada em 2010, apresenta centenas de buracos que dificultam a passagem
até de caminhões e ônibus. Já no Rio Grande do Norte, foram empregados R$ 167 milhões em obras em estradas federais em 2009 e 2010. Mas rodovias como a BR-405, no estado, foram consideradas ruins pela avaliação da CNT.
Dilma verá uma Cuba que vive em dois tempos
A Cuba onde a presidente Dilma Rousseff desembarcará amanhã busca equilibrar-se entre a abertura econômica após a queda da URSS e o controle ferrenho do sistema político.
Quando Raul Castro assumiu o lugar do irmão Fidel no comando de Cuba, em fevereiro de 2008, depois que o ditador teve de se afastar da rotina do poder por motivos médicos, a maioria dos analistas esperava uma continuidade do velho e anacrônico modo de governar dos Castro, com a centralização, a burocracia e a falta de abertura. No entanto, ao constatar que os rebeldes que fizeram a Revolução de 1959 envelheceram – ou morreram – e que era preciso renovar o Partido Comunista e o bureau político, Raul começou a promover lentas alterações na roupagem do regime, sem, porém, ainda atingir a alma do sistema.
Num país onde o governo é o Big Brother e o único empregador, Raul anunciou a demissão de 500 mil funcionários públicos e a permissão para que os cubanos possam comprar e vender imóveis – com restrições – trocar de veículos, constituir pequenos comércios particulares e vender alimentos nas cidades, tornando-os legalizados.
Para fazer a economia girar, o governo passou a conceder empréstimos bancários para trabalhadores autônomos e pequenos agricultores. Antes da mudança na legislação, os cubanos só podiam adquirir casas do governo ou, no máximo, trocar de imóveis entre particulares. No setor automotivo, embora os carrões das décadas de 50 e 60 ainda desfilem nas ruas de Cuba, o negócio procura ganhar velocidade.
O comércio também foi impulsionado pelo governo. O trabalho privado foi permitido pela primeira vez depois do colapso da antiga União Soviética, em 1991. Como Cuba dependia muito do antigo império comunista, a queda da União Sovética afetou a economia cubana, deixando ainda mais em dificuldade os habitantes da ilha.
PMDB e PT não se entendem sobre alianças
Em apenas duas das 27 capitais, petistas e peemedebistas já formaram chapa única; no Rio, situação é tensa
BRASÍLIA. As alianças para disputa municipal deste ano ainda estão em fase inicial de negociação, mas já é possível sentir o clima pesado entre os
partidos da base governista. E tudo indica que a queda de braço travada na última semana pelo líder do PMDB na Câmara,Henrique Eduardo Alves
(RN), com o governo, por conta a demissão do diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra Seca (Dnocs), poderá afastar ainda mais pee-medebistas e petistas. De acordo com levantamento preliminar feito pelo presidente do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), por enquanto, só há previsão de aliança entre
seu partido e o PTem duas das 27 capitais do país: São Luís e RiodeJaneiro.
—Em São Luís, nosso candidato desistiu da disputa e há uma perspectiva de nos aliarmos ao PT. No Rio, onde a aliança já existia e seria natural o apoio do PT à reeleição do prefeito Eduardo Paes, estamos tendo problemas —confirma Raupp.
Eduardo Campos
Aos 46 anos, o governador de Pernambuco, neto de Arraes, já é chamado de o novo “painho” do Nordeste.
O ESTADO DE S. PAULO
Estrangeiro no Brasil envia mais dinheiro para o exterior
As remessas de dinheiro feitas por trabalhadores mostram que o Brasil deixou de ser apenas receptor de dólares enviados por brasileiros espalhados pelo mundo. Agora, o País também é fonte de recursos para milhares de famílias estrangeiras no exterior, informa o repórter Fernando Nakagawa. Dados oficiais mostram que, em 1995, a entrada de dólares no País era quase 25 vezes maior que o envio de dinheiro por estrangeiros residentes no Brasil. Com o crescimento da te economia brasileira e a crise mundial, para cada US$ 1 que saiu do País, em 2011, entraram US$ 2,43, a menor diferença da história. Bolivianos, peruanos e paraguaios estão entre o que mais remetem dinheiro.
60% é o quanto caiu, em três anos, a remessa de dinheiro de trabalhadores no Japão para o Brasil
Governo não conclui creches
Para cumprir uma promessa de campanha feita pela presidente Dilma Rousseff, o Ministério da Educação terá que inaugurar pelo menos 178 creches por mês, ou cinco por dia, até o fim de 2014. Na disputa presidencial de 2010, Dilma afirmou que iria construir 6.427 creches até o fim de seu mandato, mas a promessa está longe de se concretizar.
O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), responsável pelo ProInfância – que cuida da construção dessas creches – pagou até agora R$ 383 milhões dos R$ 2,3 bilhões empenhados. No primeiro ano de governo, a execução do ProInfância ficou em 16%. Nenhuma obra foi concluída.
Principal aposta do PT nas eleições de 2012, o ex-ministro da Educação Fernando Haddad deixou o ministério para se candidatar à Prefeitura de São Paulo sem entregar nenhuma das creches prometidas pela presidente. Nas últimas campanhas em São Paulo, as creches têm sido destaque. Seu sucessor, Aloizio Mercadante, tomou posse na última terça-feira prometendo atender à promessa de Dilma. “Vamos cumprir a meta de criar mais de 6 mil creches e dar às crianças brasileiras em fase pré-escolar acolhimento afetivo, nutrição adequada e material didático que as preparem para a alfabetização”, disse o ministro.
Na campanha, Dilma chegou a fixar a meta de construir 1,5 mil unidades de ensino por ano. Reforçou a promessa no programa de rádio da Presidência: “A creche é também muito importante para as mães, para que possam sair para trabalhar tranquilas, sabendo que seus filhos estão recebendo atenção e cuidados,” disse na última segunda-feira.
Dama de ferro do petróleo
A futura presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, tem um perfil partidário bem menos conhecido do que o de executiva rigorosa pouco disposta a aceitar interferência política. Filiada ao PT, carrega três estrelas tatuadas no antebraço esquerdo.
A imagem pública da futura presidente da Petrobrás, Maria das Graças Foster, é a de uma executiva rigorosa, funcionária concursada que prioriza as questões técnicas e profissionais, pouco disposta a aceitar interferências políticas na maior empresa brasileira. Essa é só uma parte da história. Graça, como prefere ser chamada, é tão petista quanto o antecessor, José Sérgio Gabrielli.
Seu perfil político é desconhecido até por pessoas com quem ela trabalha. A ascensão ao principal posto da petroleira começa a dar visibilidade a esse seu lado partidário. Graça filiou-se ao PT em 2008. Dois anos depois, engajou-se com fervor na eleição vitoriosa de Dilma Rousseff.
Ela participou de passeatas do movimento Mulheres com Dilma, tatuou no antebraço esquerdo três estrelas como as que simbolizam o Partido dos Trabalhadores e até contribuiu financeiramente, doando R$ 34,5 mil para os diretórios nacional e fluminense. No dia da eleição no segundo turno, vestida com a camisa vermelha da campanha, roupa coberta de adesivos “Dilma 13″, percorreu pontos de votação pedindo votos para a candidata, que conhecera no Sul, no início da década passada.
Dilma escala Gerdau para cobrar ministros
Preocupada com os problemas de gestão da administração federal, a presidente Dilma Rousseff decidiu acelerar o processo de adoção de um modelo empresarial para tentar desemperrar a máquina pública e dar um upgrade no atendimento prestado ao público. A estratégia de guinada em direção a um novo modelo prevê conversas do megaempresário Jorge Gerdau com diversos ministros, revisão do funcionamento das pastas por uma consultoria privada, definição de metas e prazos e fiscalização em tempo real dos projetos e gastos públicos.
Esse planejamento estratégico, no entanto, esbarra em problemas como o gigantismo da equipe herdada de Luiz Inácio Lula da Silva, com 38 ministros, e a força de partidos aliados, que montaram verdadeiros feudos políticos nas pastas que conduzem, aparelhando áreas vitais para o atendimento à população.
Alguns exemplos claros mostram que essa estratégia já foi acelerada dentro do governo. Presidente da Câmara de Gestão e Competitividade do governo, Jorge Gerdau tem conversado com ministros, entregando uma espécie de lista de tarefas e sugestões para que as pastas melhorem o desempenho. Ele sugeriu a redução de pastas, mas, sem que o governo tivesse força política para conseguir isso, a tática mudou para o monitoramento mais próximo dos ministérios.
Bombeiros buscam corpos em entulho
Três dias depois do desabamento de três edifícios no Rio, bombeiros determinaram o início das buscas por vítimas a 30 km de distância, no terreno da Baixada em que foi depositado o entulho retirado do local da tragédia. Com cinco desaparecidos, restam poucos pontos onde pode haver corpos soterrados na Av. Treze de Maio. Até o início da tarde de ontem, 17 corpos haviam sido removidos. O comandante da equipe de buscas admitiu que mais vitimas podem ter sido levadas por engano pelas escavadeiras que retiraram o concreto dos prédios.
Aptos a votar em prévia do PSDB ignoravam filiação
Entre os filiados tucanos aptos a votar nas prévias que definirão o candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo há pessoas que sequer conhecem o partido e que dizem ter passado seus dados eleitorais a entidades das quais recebiam leite distribuído pelo governo estadual, administrado pela legenda. Até simpatizantes do PT estão na lista oficial tucana.
Ao entrar em contato com 40 integrantes da “base” do PSDB nas regiões leste e sul, áreas de baixa renda onde há concentração de “tucanos”, o Estado encontrou moradores que ignoravam a condição de filiados.
Cinco mulheres da zona eleitoral Vila Jacuí apontaram entidades associadas ao programa Vivaleite, da Secretaria de Desenvolvimento Social do governo estadual, como possível explicação para seu vínculo com o partido.
Foram citadas a Associação para Qualificação Profissional e Social dos Moradores do Jardim Pedro Nunes (Aqualiprof), dirigida por Wellington Machado, presidente do diretório do PSDB da Vila Jacuí, e a Assocam, presidida por Idevanir Arcanjo de Souza, também filiado ao partido.
Dora Kramer: Aperto na lei seca
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, negocia alterações com o Congresso para evitar que a legislação acabe virando letra morta.
João Bosco Rabello: Sem poder de retaliação
Afora malcriações de perfis mais intempestivos, o PMDB pouco pode fazer para causar prejuízo real à presidente Dilma.
Matarazzo é hostilizado na abertura do MAC
Cerco ao Irã pode dar lucro a países asiáticos
A nova rodada de sanções contra o Irã, adotada por EUA e Europa, depende em grande parte dos países asiáticos para ter sucesso, informa l correspondente Cláudia Trevisan. China, Índia, Japão e Coréia do Sul importaram cerca de 60% do petróleo iraniano em 2011, e sua demanda será crucial para definir o impacto das medidas. Com menos clientes, o Irã será pressionado a reduzir preços.
‘Estado’ cresce e amplia liderança em São Paulo
CORREIO BRAZILIENSE
Bêbados e, mesmo assim, ao volante
Reportagem do correio flagra, em várias cidades do DF, jovens embriagados dirigindo sem se preocupar com a lei, a polícia e as vidas das pessoas que estão ao seu lado.
O desafio brasileiro
Série de reportagens mostra, a partir de hoje, os contrates de um país que venceu uma inifinidade de obstáculos nos últimos 20 anos para se tornar a sexta economia do planeta. Especialistas avaliam o que precisa ser feito nas próximas décadas para o Brasil ostentar qualidade de vida de Primeiro Mundo. Uma conquista já pode ser comemorada: a possibilidade de fazer planos. O menino Gabreil Guedes, 12 anos, vai lutar para realizar o sonho de ser engenheiro e construir aviões.
No tabuleiro da Sudene, só dá empresa da Bahia
Sob a influência política do PMDB da Bahia, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) destinou, em 2011, 106 das 365 concessões de incentivos fiscais, 29%, a empreendimentos baianos. Com orçamento enxuto — cerca de R$ 200 milhões —, a Sudene tem como carro-chefe a concessão de incentivos fiscais para que empresas se instalem ou façam reinvestimento em municípios dos 11 estados atendidos pelo órgão.
Cabe à superintendência decidir quais empresas receberão os benefícios tributários. Relatório da Receita Federal indica que o montante de renúncia fiscal direcionada a firmas selecionadas pela Sudene é de R$ 2,7 bilhões por ano, em tributos como o Imposto de Renda e o Adicional ao Frete para a Renovação da Marinha Mercante (AFRMM). Entre as empresas favorecidas está a UTC Engenharia, que teve abatimento fiscal de 75% no Imposto de Renda para se instalar na Bahia em 2010 e, no mesmo ano, doou R$ 100 mil para o comitê único de campanha do PMDB.
O superintendente da Sudene, Paulo Sérgio de Noronha Fontana, e o diretor de Planejamento e Articulação Política do órgão, Guilherme Maia Rebouças, são indicações do ex-ministro da Integração Nacional Geddel Vieira Lima (PMDB-BA). O ex-ministro, que atualmente é vice-presidente de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, alega que não tem afilhados no governo e que os funcionários nomeados quando a pasta era comandada por ele não deixaram o cargo porque mostraram competência. “Não tenho afilhado no governo, afilhado é quem eu levei à pia batismal. São pessoas que trabalharam comigo. No caso específico da Sudene, são pessoas que eu nomeei. Eu fui ministro, não sou mais. Quando era ministro, fui até acusado de ajudar mais a Bahia. Tem gente que não quis ficar e saiu quando eu saí. Eu nunca pedi ao ministro para manter ninguém. Não tenho apreço aos cargos, não tenho nenhum”, disse.
Eleições: Rachado, ninho tucano paulista entra em crise
O PSDB nasceu em 1988 como uma dissidência do PMDB de José Sarney e Ulysses Guimarães. Sete anos depois, assumiu a Presidência da República com Fernando Henrique Cardoso, e o Palácio dos Bandeirantes com Mário Covas. Permanece no comando de São Paulo até hoje, mas está fora do Planalto desde 2002. Tem um eleitorado cativo no estado e quase 20% de reconhecimento e respeito na capital paulista, segundo pesquisas encomendadas pelo principal rival, o PT. Tanto poder político é insuficiente para responder, a nove meses das eleições municipais, se o partido terá um candidato competitivo na maior cidade do país para enfrentar o PT de Luiz Inácio Lula da Silva e de Fernando Haddad.
Em 4 de março, o tucanato realizará uma prévia com quatro pré-candidatos: Bruno Covas, secretário de Meio Ambiente de São Paulo; José Aníbal, secretário de Energia; Andrea Matarazzo, secretário de Cultura; e Ricardo Tripoli, deputado federal. Caberá a um dos quatro a tarefa de, amparado pela máquina estadual, convencer uma cidade de 12 milhões de habitantes, repleta de problemas e de desafios, que tem condição de manter o prestígio da legenda em alta.
O suspense que colocou o principal partido de oposição ao PT nesta encruzilhada surgiu da disputa fratricida das duas maiores lideranças da legenda no Estado: José Serra e Geraldo Alckmin. Rivalidade alimentada há pelo menos 12 anos. Desde 2000, só esses dois tiveram o direito de disputar cargos majoritários no partido. Alckmin ainda era vice de Covas quando foi escolhido pela legenda para ser candidato a prefeito da capital. Em 2002, ele próprio elegeu-se governador.
A bola está com Aldo Rebelo
Com jeito calmo e a voz pausada e de sotaque carregado — herança de sua Viçosa, em Alagoas —, José Aldo Rebelo Figueiredo parece à vontade na sala que passou a ocupar ao trocar o sexto mandato de deputado federal pelo comando do Ministério do Esporte, há exatos três meses. O apaixonado torcedor do Palmeiras assumiu uma pasta cobiçadíssima, responsável por preparar o Brasil para receber dois megaeventos de interesse mundial: a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
Aos dois desafios soma-se outro, igualmente complicado. O sereno Aldo Rebelo terá a missão de limpar a imagem do ministério, alvo de sucessivas denúncias de irregularidades. Uma delas derrubou o ocupante anterior do cargo, Orlando Silva, companheiro de Rebelo no PCdoB. Orlando foi acusado de envolvimento num suposto esquema de desvio de dinheiro de convênios firmados com ONGs por meio do programa Segundo Tempo, criado para incentivar crianças carentes a praticar atividades esportivas.
O novo ministro já deu um rumo diferente ao Segundo Tempo e disse ter pedido à Controladoria- Geral da União (CGU) que investigasse os demais programas, suspendeu convênios, barrou nomeações de indicados por seu antecessor para cargos de confiança na pasta e avisou, em entrevista ao Correio, que mais mudanças no quadro virão por aí.
Aldo Rebelo também previu grandes benefícios para o Brasil com a realização do Mundial e das Olimpíadas e disse acreditar que os estádios e as principais obras serão entregues a tempo.
Dilma vai atrás do “mercado” e das obras na terra de Fidel
Busca pelos corpos deve acabar hoje
Bombeiros vão fazer um trabalho minucioso nos escombros já recolhidos para tentar encontrar pelo menos vestígios das cinco pessoas que ainda estavam desaparecidas até a noite de ontem. Enterro das vítimas dos desabamentos comove o Rio.
Greve – Brasiliense é quem sai prejudicado
Vigilantes e patrões não chegam a acordo e paralisação afeta hospitais e até pontos turísticos, como o Zoológico e o Museu da República. Agências bancárias também serão prejudicadas a partir de amanhã. Governador ameaça romper os contratos com as empresas.
extraído de:
http://www.extralagoas.com.br/noticia/1115/geral/2012/01/30/manchetes-dos-principais-jornais-do-pais-de-segunda-feira-30-de-janeiro-de-2012.html
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