Desfile da Mocidade no Carnaval (RJ) de 2015 – Letra do Samba Enredo da Escola
A Mocidade Independente de Padre Miguel será a terceira escola a desfilar no dia 15 de fevereiro, domingo, com horário previsto para 23h40. O tema escolhido será uma livre adaptação da música “O último dia”, de Paulinho Moska e Billy Brandão.
Escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel canta o “Fim dos Tempos” na Sapucaí e mostra profecias e previsões se cumprindo em nossos dias
Diante de uma ilusão onde a realidade pode ser ignorada e a alienação, tratada como se fosse uma liberdade válida, o povo brasileiro cava sua própria sepultura.
A Mocidade Independente de Padre Miguel será a terceira escola a desfilar no dia 15 de fevereiro, domingo, com horário previsto para 23h40. O tema escolhido será uma livre adaptação da música “O último dia”, de Paulinho Moska e Billy Brandão.
A escola falará sobre as profecias do fim do mundo, nos fazendo pensar na reação da humanidade ao ver “tudo ruir, a terra tremer…O chão se abrindo aos seus pés”, como diz a letra do samba. Com o enredo “Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria se só lhe restasse um dia?”, a Mocidade pretende nos fazer pensar sobre a real possibilidade da chegada do “juízo final”e também na nossa própria ação ao estarmos vivendo o último dia no planeta. Os compositores do samba são Ricardo Mendonça, Tio Bira, Anderson Viana e Lúcio Naval. Os intérpretes serão Bruno Ribas e Dudu Nobre.
Algumas fantasias da escola tem o nome em forma de perguntas, explorando as possibilidades de reações diante do fim dos tempos. E o que você faria: “Fazia o Diabo?”, virava “Louco varrido?”. “Caia na orgia?” Ou simplesmente “Anunciava a folia”?
Escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel canta o “Fim dos Tempos” na Sapucaí e mostra profecias e previsões se cumprindo em nossos dias
Terceira agremiação a entrar na Sapucaí, a Mocidade defendeu o enredo “Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria se só te restasse um dia?”, baseado na música “O último dia”, de Paulinho Moska e Billy Brandão e fez um desfile nos mais alto níveis de Sodoma e Gomorra. O carro abre-alas, por exemplo, teve vários casais em camas de motel.
A comissão de frente representava o começo do fim do mundo. Além de interagir com o primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, a coreografia incluía colocar fogo na saia da Lucinha Nobre, que carrega o pavilhão da escola.
No abre-alas, iluminação 3D simulava um meteoro explodindo os vários monumentos do mundo. Nos demais carros, muitos efeitos cenográficos. Teve veículo explodindo, componentes virando de ponta cabeça e casais namorando em plena Sapucaí.
OPINIÃO: Carnaval, uma espécie de euforia, patriotismo e festa, muita festa. Em todo solo brasileiro, o Carnaval entra na casa da população, seja por meio da televisão, rádios, jornais, internet, o que mais se vê e se ouve falar é de Carnaval. Parece até que o mundo parou e que no dia 18 de Fevereiro, “Quarta-Feira de cinzas,” o “PLAY” do controle remoto vai ser ativado novamente e aí sim, as pessoas vão voltar a enxergar a vida fora do Carnaval. Toda a atenção do povo, que dias atrás ia às ruas protestar contra a corrupção, foi transferida para o Carnaval e fez surgir uma certa alienação em tempos de Carnaval. Com um povo desse, realmente não precisamos de inimigos externos ou de desgraças naturais. O que é a ameaça de uma iminente Nova Ordem Mundial ou um simples racionamente de água, de eletricidade, perto do estrago causado por mentalidades tão equivocadas assim por parte daqueles que deveriam zelar pela nação? Nosso povo idolatra o fracasso. Mas parece que ainda não foi o suficiente a bancarrota que o país vive e se intensifica a cada dia que passa. O brasileiro quer mais! Quer dar um passo adiante nesse precipício… E dará!
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