Manifestações
e confrontos mundo afora agitam o fim de semana
Jovem usa máscara durante ocupação em Munique. Os protestos ocorreram várias cidades alemãs (Foto: AP)
por Redação em
15/10/2011 as 10:3
Arquivado em Destaque, Internacional
Os protestos realizados pelo
“Occupy Wall Street” ganharam fôlego e já são destaque na mídia internacional.
Neste sábado, manifestantes em 82 países ao redor do mundo vão as ruas pedir
por mudanças, sejam elas econômicas, políticas ou sociais.
Há meses o descontentamento de populações com
os governos locais tem se intensificado – e nem tudo está relacionado
diretamente com a crise.
Com
o aumento das manifestações, muitos se confundem sobre quais os reais problemas
enfrentados pelos principais países, e o que desejam aqueles que clamam por uma
solução.
Confira abaixo os principais eventos que estão
agitando diversas nações:
Movimento começou às 14h no horário
local.
'Queremos movimento global', diz estudante.
Manifestantes iniciam
protesto em Roma, na Itália(Foto: AFP)
Pelo menos 5 mil alemães protestam na sede do BCE em
Frankfurt
Manifestação teve cartazes
contrários à 'ditadura do capitalismo'.
Primeiro dia mundial dos 'indignados' gerou protestos ao redor do mundo.
Multidão marcha em Frankfurt
neste sábado (15) (Foto: AP)
Multidão protesta em frente
ao edifício Reichstag, na capital Berlim (Foto: AP)
Manifestantes põem fogo em anexo do ministério da Defesa
italiano
Em meio a marcha pacífica,
manifestantes iniciaram atos de vandalismo.
Polícia reprimiu protestos violentos no centro de Roma.
Confusão teve conflitos
entre manifestantes e policiais (Foto: AP
Jovem atira extintor durante
protesto em Roma (Foto: AP)
Policiais se protegem de
artefato atirado por manifestantes (Foto: AP)
Carro foi incendiado durante
protesto em Roma (Foto: AP)
Estados Unidos
Em
17 de setembro, o centro financeiro de Manhattan foi ocupado por 1.500 pessoas
que deram início aos protestos. Em seguida, a manifestação se espalhou para
cidades como Los Angeles, Seattle, Austin, Chicago, Washington e Boston, onde
foram registrados confrontos com a polícia.
Agora,
ao sul de Manhattan, milhares de pessoas estão acampadas em tendas, organizam
comícios e passeatas e recebem a cobertura constante da mídia. Grande parte dos
manifestantes quer acabar com a desigualdade e exige justiça pelas diferenças
sociais, condenando bancos e grandes corporações.
O
movimento ocorre após os Estados Unidos terem sua nota de crédito rebaixada em
agosto pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s,
principalmente diante da disputa política entre republicanos e democratas para
elevar o teto da dívida soberana americana.
Grécia
Os protestos nas ruas
de Atenas contra os planos de austeridade adotados pelo governo grego
continuam. O país europeu luta para evitar uma recessão profunda, com a dívida
pública chegando próxima de 162% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012.
Cortes
de salário e de pensão já foram realizados, a receita federal grega já está
abaixo da meta orçamentária e os credores internacionais temem pela
possibilidade de que a Grécia não honre suas dívidas, declarando assim um
calote.
Em 19 de outubro, uma
greve generalizada deve ocorrer, ao mesmo tempo em que líderes europeus
batalham para ajudar o país buscando recursos para evitar o colapso da Zona do Euro.
Irlanda
Considerada “a próxima Grécia” por
especialistas, principalmente por conta dos cortes no orçamento e devido à
atual situação fiscal, a Irlanda tem visto seus cidadãos protestarem constantemente.
Manifestantes estão acampados na frente do Banco Central utilizando cartazes
com as palavras “Occupy Dublin”.
A
população protesta contra os cortes promovidos na saúde e nas pensões, além da
ajuda bilionária oferecida pelo governo para salvar o sistema financeiro local
na crise de 2008.
Reino Unido
Neste
fim de semana, Londres realiza seu primeiro protesto denominado “Occupy
London”. Manifestantes sairão às ruas para se posicionar contra as medidas de
austeridade impostas aos serviços públicos.
Em
2 de outubro, uma manifestação similar reuniu quase 30 mil pessoas em Manchester. Em
agosto, mais de 2.700 pessoas foram presas após saques e destruição em diversas
cidades da Inglaterra.
15/10/2011 12h26 -
Fundador do WikiLeaks participa de protesto dos 'indignados'
em Londres
Julian Assange saiu de casa de amigo
onde aguarda decisão de extradição.
Ele foi cercado por jornalistas e curiosos quando chegou ao protesto.
Julian Assange, fundador do
WikiLeaks, que publicou milhares de mensagens confidenciais de governos na
internet, participou da manifestação dos 'indignados' em Londres neste sábado
(15). Ele aguarda em liberdade a decisão do pedido de extradição pela Suécia e
vive na casa de um amigo em Suffolk, sudoeste do país, de acordo com os termos
de sua fiança. Ele saiu da casa para participar das manifestações e deve
retornar até 22h locais (Foto: Ian Nicholson/AP)
Assange foi cercado
quando chegou na manifestação no centro comercial de Londres, na frente da
catedral St. Paul. Protestos simultâneos contra a situação econômica e a
ganância corporativa ocorreram
durante o dia ao redor do mundo (Foto: Ian Nicholson/AP)
Islândia
Três
anos após o colapso que derrubou o sistema bancário da Islândia, a população
ainda segue revoltada contra as medidas de austeridade aplicadas pelo governo.
Cerca de 4 mil pessoas compareceram a um protesto na semana passada para lançar
ovos e iogurte no prédio do parlamento, onde se encontrava o primeiro-ministro.
Os
manifestantes diziam que eram incapazes de pagar suas dívidas desde que a
Islândia se tornou o primeiro país europeu a efetivamente ir à falência em
outubro de 2008. Eles reclamam que o dinheiro concedido aos bancos como ajuda
financeira deveria ser redirecionado ao cidadãos comuns.
China
A
população de classe média foi às ruas para protestar nos últimos meses. Um
senhor de 77 anos ficou completamente nu diante de um tribunal de justiça para
reclamar contra a demolição de sua propriedade em Xangai, que dará lugar a um
novo arranha-céu.
Agricultores
no interior do país asiático também brigaram por conta do confisco de suas
terras, e pediram para serem compensados pela propriedade perdida.
Os
manifestantes ainda exigem água e alimentos mais seguros, ao mesmo tempo em que
caminhoneiros e taxistas brigam por um preço mais baixo nos combustíveis. Os
protestos ocorreram na capital Pequim e em outras grandes cidades, inclusive no
interior. 20 mil pessoas protestaram no porto de Dalian.
Chile
Estudantes
têm protestado quase toda semana contra um valor mais elevado no preço de
renovação das matrículas. Eles permanecem em greve, evitando comparecer a sala
de aula. Os custos mais altos integram o plano de austeridade aplicado pelo
governo local.
Argentina
Alunos,
professores e centenas de manifestantes tomaram as ruas de Buenos Aires em
protesto contra a medida do governo de privatizar o sistema de educação do
país. Muitos professores participaram de uma greve de 24 horas na semana
passada.
A
população ainda organizou um grande comício na capital, dizendo que a
privatização irá prejudicar os jovens argentinos. No dia 23 deste mês, os
argentinos vão às urnas para eleger (ou reeleger) o presidente.
Indonésia
Centenas
de trabalhadores do setor de mineração têm protestado contra os baixos
salários. A polícia abriu fogo contra os manifestantes na semana passada e
matou um homem. Os mineiros recebem apenas 1,50 dólar por hora trabalhada.
Síria
Dezenas
de pessoas são dadas como mortas em protestos que percorrem há sete meses todo
o país. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 2.900 manifestantes já
foram assassinados. Além dos problemas na relação com os Estados Unidos, a
Síria também enfrenta sanções econômicas com a União Europeia. A expectativa é
de que novas sanções sejam anunciadas na próxima semana.
Brasil
Por
aqui, milhares de pessoas marcharam no último feriado em vários estados em
protesto contra a corrupção. Em Brasília, onde houve a maior concentração,
foram mais de 20 mil manifestantes.
Estudantes,
motoqueiros, professores, índios, maçons e pessoas das mais variadas tribos e
idades caminharam lado a lado com bandeiras do Brasil e cartazes. Entre as
reivindicações estão a aprovação da constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa,
do Voto Distrital, o fim do voto secreto nas votações do Congresso e o fim da
impunidade para corruptos.
Exame
Nos Estados Unidos, manifestantes contra Wall
Street ocupam as ruas desde 17 de setembro
Minha Opinião: O "gado" esta fazendo exatamente acontecer, ou até mesmo antecipar a agenda globalizante dos endemoniados que planejam a NOM (Nova Ordem Mundial) Sob o Governo do Anti-Cristo.
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