Por Tiago Gass
As coisas realmente não andam bem para nosso planeta. Quer dizer, o planeta ficará bem, o problema é o impacto que os humanos têm sobre o meio ambiente, consumindo todos os recursos naturais cada dia mais rápido.
Seria essa nossa expectativa de mundo moderno, humanos vivendo sozinho em um planeta completamente estéril?
Digo isso porque hoje, dia 13/08, foi o dia em que consumimos as reservas ecológicasque deveriam durar até o final do ano, o “overshoot day” de 2015.
Comparando com o ano passado, consumimos os mesmos recursos de um ano todo com seis dias de antecedência. As estimativas são calculadas pela Global Footprint Network(GFN), levando em consideração a demanda da humanidade em termos de agricultura, uso de florestas para madeira, emissão de carbono, estoque de peixes, etc, em relação à habilidade de regeneração natural dos recursos e absorção de CO2 do planeta.
Os cálculos da GFN mostram que para continuarmos consumindo até o final do ano, precisaremos de 1,6 Terras, portanto estamos colocando tanto estresse nos sistemas naturais que as mudanças, possivelmente, já podem ser irreversíveis.
O órgão diz que desde 1970 os números vêm crescendo de forma constante, juntamente com o aumento da população mundial, e acredita que até 2030 precisaremos duas vezes os recursos que a Terra consegue produzis em 12 meses.
Seria essa nossa expectativa de mundo moderno, humanos vivendo sozinho em um planeta completamente estéril?
Digo isso porque hoje, dia 13/08, foi o dia em que consumimos as reservas ecológicasque deveriam durar até o final do ano, o “overshoot day” de 2015.
Comparando com o ano passado, consumimos os mesmos recursos de um ano todo com seis dias de antecedência. As estimativas são calculadas pela Global Footprint Network(GFN), levando em consideração a demanda da humanidade em termos de agricultura, uso de florestas para madeira, emissão de carbono, estoque de peixes, etc, em relação à habilidade de regeneração natural dos recursos e absorção de CO2 do planeta.
Os cálculos da GFN mostram que para continuarmos consumindo até o final do ano, precisaremos de 1,6 Terras, portanto estamos colocando tanto estresse nos sistemas naturais que as mudanças, possivelmente, já podem ser irreversíveis.
O órgão diz que desde 1970 os números vêm crescendo de forma constante, juntamente com o aumento da população mundial, e acredita que até 2030 precisaremos duas vezes os recursos que a Terra consegue produzis em 12 meses.
Pra você ter uma ideia do potencial destruidor do consumo desenfreado, a União Internacional de Conservação da Natureza (UICN) tem uma lista vermelha de animais em perigo de extinção, isso já sabíamos, o problema é que ela foca basicamente em mamíferos e aves, com poucas espécies de invertebrados – menos de 1% – fazem parte do grupo de animais vigiados. Só que tudo indica que essas são as espécies que mais sofrem com o “avanço” do homem.
Uma pesquisa publicada no jornal científico Conservation Biology, em julho, sugere que os invertebrados, que constituem entre 95% a 99% das espécies animais do planeta, como minhocas, insetos, centípedes, caracóis, crustáceos e aracnídeos, são os que mais vem sofrendo extinções desde 1600. As estimativas da UICN são de que “apenas” 800 espécies de animais desapareceram desde então, mas pela amostragem recolhida neste e umestudo anterior pelo mesmo grupo, os cientistas extrapolam um número que chega aos 130 mil.
O primeiro problema leva ao segundo, extinguindo animais da baixa cadeia alimentar, os quais são importantíssimos para vários ciclos do sistema de regeneração de recursos terrestres, que servem como recursos para outras espécies, as quais participam em outros ciclos e assim por diante, até que um dia, inevitavelmente, o ciclo quebrado chegará até nós.
Agora deixa eu abrir a torneira e encher um copo d’água para beber. Não, pera… Já passou do meio-dia, a SABESP já cortou a distribuição de H2O da cidade. Estranho, não?
Uma pesquisa publicada no jornal científico Conservation Biology, em julho, sugere que os invertebrados, que constituem entre 95% a 99% das espécies animais do planeta, como minhocas, insetos, centípedes, caracóis, crustáceos e aracnídeos, são os que mais vem sofrendo extinções desde 1600. As estimativas da UICN são de que “apenas” 800 espécies de animais desapareceram desde então, mas pela amostragem recolhida neste e umestudo anterior pelo mesmo grupo, os cientistas extrapolam um número que chega aos 130 mil.
O primeiro problema leva ao segundo, extinguindo animais da baixa cadeia alimentar, os quais são importantíssimos para vários ciclos do sistema de regeneração de recursos terrestres, que servem como recursos para outras espécies, as quais participam em outros ciclos e assim por diante, até que um dia, inevitavelmente, o ciclo quebrado chegará até nós.
Agora deixa eu abrir a torneira e encher um copo d’água para beber. Não, pera… Já passou do meio-dia, a SABESP já cortou a distribuição de H2O da cidade. Estranho, não?
A Terra não precisa de nós. Nós precisamos dela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário