FALTA DE ALIMENTO: Canal Rural e Jornal Hoje falam da mesma coisa de modo diferente.
Canal Rural falou dia 16/06/16 que teríamos estoques de Arroz e Feijão pra 7 dias. Passados 6 dias, o jornal hoje fala que o governo TEMER vai importar feijão. Coincidência? NÃO! Sobre o clima alegado nas reportagens, eu comentei ainda em 8 de outubro de 2015 que isso ia acontecer e falei como fariam isso.
Fonte:
Fonte: Links das matérias:
Jornal Hoje
http://g1.globo.com/economia/agronego...
Canal Rural
➥http://www.canalrural.com.br/videos/m...
Meu facebook
➥https://www.facebook.com/elias.midia
Sete de 10 brasileiros consomem feijão todos os dias. O alimento símbolo da cultura nacional está escasso no país e para conter a crise de desabastecimento do feijão carioca o governo tangencia o problema e diz que a solução é importar o produto que, inclusive, não é produzido fora do Brasil.
“O que estamos fazendo com as grandes redes é que eles possam buscar na América esse feijão para quebrar esse monopólio ou coisa parecida do feijão no Brasil”, afirmou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
A declaração soou estranha para especialistas, que lembram: o Brasil não tem barreiras de importação para feijão do Mercosul, o Brasil não tem monopólio para ser quebrado no mercado de feijão que deve contar com pelo menos 3 mil marcas diferentes no país segundo estimativas de corretoras, e o Brasil não tem como importar feijão carioca porque essa é um variedade produzida só aqui. Então o preço do feijão carioca pode cair com as medidas enfatizadas pelo governo? Parece que na prática não vai ser tão simples assim para derrubar o preço.
“Estão autorizando a importação de uma coisa que não existe para importar. A medida não vai funcionar, mesmo que zerem tarifas não tem como abastecer o mercado de feijão carioca porque não está faltando feijão preto, mas feijão carioca”, critica o analista de mercado, Carlos Cogo.
O Ministro da Agricultura foi um pouco além do Mercosul e disse:
“Nós vamos retirar os impostos e taxas que são cobradas da importação de outros lugares Que lugares? Pode ser da China e do México e pode ser de outros países também. A sinalização para o abastecimento e redução dos preços é autorizar a importação sem taxas também de outros países que não sejam do Mercosul. Do feijão é isso que temos a dizer”, finalizou Maggi.
Para o analista de mercado de feijão da Correpar Corretora, Marcelo Lüders, a medida do governo foi marketing político para amenizar o problema sem resolver a crise de abastecimento de carioca no país.
“A medida tem o caráter de dar uma satisfação para a população. Hoje o setor do feijão está abandonado pelo governo. A gente precisa amenizar a crise do feijão carioca com o feijão preto. Para trazer feijão do México hoje é preciso que seja retirada a barreira fitosanitária que existe. E mais, assim que o mercado souber o que o Brasil – um dos maiores consumidores de feijão do mundo- vai precisar importar feijão é possível que o preço suba na China e no México”, esclarece.
Os especialistas avaliam que os preços do feijão carioca podem ser levemente afetados pela notícia de aumento de importação de feijão preto, mas o cenário de firmeza nas cotações ao produtor deve continuar pelo menos até a entrada da próxima safra brasileira, inclusive que está sob risco de geada que pode afetar a produtividade – alertam consultores.
A crise de desabastecimento de feijão e os altos preços provocaram uma forte mobilização na rede social Twitter nesta quarta-feira, quando consumidores usaram a frase #TemerBaixaoPreçodoFeijãopedindo medidas do governo para reduzir o custo do alimento. A hashtag entrou para a lista dos assuntos mais comentados do dia e o tema virou piada por conta do alto preço, que já subiu quase 40% este ano.
Em meio a tantas piadas, dizer que o país do feijão vai importar feijão pode parecer mais uma, mas não é. Teremos que apelar até para a China, porque o Brasil da agricultura ainda tem muito para aprender sobre gestão e planejamento, temas tão caros aos consumidores e também aos produtores rurais.
http://blogs.canalrural.com.br/kellen...
Canal Rural falou dia 16/06/16 que teríamos estoques de Arroz e Feijão pra 7 dias. Passados 6 dias, o jornal hoje fala que o governo TEMER vai importar feijão. Coincidência? NÃO! Sobre o clima alegado nas reportagens, eu comentei ainda em 8 de outubro de 2015 que isso ia acontecer e falei como fariam isso.
Fonte:
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Jornal Hoje
http://g1.globo.com/economia/agronego...
Canal Rural
➥http://www.canalrural.com.br/videos/m...
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Sete de 10 brasileiros consomem feijão todos os dias. O alimento símbolo da cultura nacional está escasso no país e para conter a crise de desabastecimento do feijão carioca o governo tangencia o problema e diz que a solução é importar o produto que, inclusive, não é produzido fora do Brasil.
“O que estamos fazendo com as grandes redes é que eles possam buscar na América esse feijão para quebrar esse monopólio ou coisa parecida do feijão no Brasil”, afirmou o ministro da Agricultura, Blairo Maggi.
A declaração soou estranha para especialistas, que lembram: o Brasil não tem barreiras de importação para feijão do Mercosul, o Brasil não tem monopólio para ser quebrado no mercado de feijão que deve contar com pelo menos 3 mil marcas diferentes no país segundo estimativas de corretoras, e o Brasil não tem como importar feijão carioca porque essa é um variedade produzida só aqui. Então o preço do feijão carioca pode cair com as medidas enfatizadas pelo governo? Parece que na prática não vai ser tão simples assim para derrubar o preço.
“Estão autorizando a importação de uma coisa que não existe para importar. A medida não vai funcionar, mesmo que zerem tarifas não tem como abastecer o mercado de feijão carioca porque não está faltando feijão preto, mas feijão carioca”, critica o analista de mercado, Carlos Cogo.
O Ministro da Agricultura foi um pouco além do Mercosul e disse:
“Nós vamos retirar os impostos e taxas que são cobradas da importação de outros lugares Que lugares? Pode ser da China e do México e pode ser de outros países também. A sinalização para o abastecimento e redução dos preços é autorizar a importação sem taxas também de outros países que não sejam do Mercosul. Do feijão é isso que temos a dizer”, finalizou Maggi.
Para o analista de mercado de feijão da Correpar Corretora, Marcelo Lüders, a medida do governo foi marketing político para amenizar o problema sem resolver a crise de abastecimento de carioca no país.
“A medida tem o caráter de dar uma satisfação para a população. Hoje o setor do feijão está abandonado pelo governo. A gente precisa amenizar a crise do feijão carioca com o feijão preto. Para trazer feijão do México hoje é preciso que seja retirada a barreira fitosanitária que existe. E mais, assim que o mercado souber o que o Brasil – um dos maiores consumidores de feijão do mundo- vai precisar importar feijão é possível que o preço suba na China e no México”, esclarece.
Os especialistas avaliam que os preços do feijão carioca podem ser levemente afetados pela notícia de aumento de importação de feijão preto, mas o cenário de firmeza nas cotações ao produtor deve continuar pelo menos até a entrada da próxima safra brasileira, inclusive que está sob risco de geada que pode afetar a produtividade – alertam consultores.
A crise de desabastecimento de feijão e os altos preços provocaram uma forte mobilização na rede social Twitter nesta quarta-feira, quando consumidores usaram a frase #TemerBaixaoPreçodoFeijãopedindo medidas do governo para reduzir o custo do alimento. A hashtag entrou para a lista dos assuntos mais comentados do dia e o tema virou piada por conta do alto preço, que já subiu quase 40% este ano.
Em meio a tantas piadas, dizer que o país do feijão vai importar feijão pode parecer mais uma, mas não é. Teremos que apelar até para a China, porque o Brasil da agricultura ainda tem muito para aprender sobre gestão e planejamento, temas tão caros aos consumidores e também aos produtores rurais.
http://blogs.canalrural.com.br/kellen...
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