Vídeo: Estupro de pinguins intriga pesquisadores
'Podemos chamar de estupro', declarou pesquisador sobre comportamento das focas com pinguins
Foto: Reprodução Internet
Focas estupram pinguins e deixam pesquisadores intrigados
Aves 'lutam por suas vidas' e acabam machucadas ou mortas. Ainda não se sabe a causa do comportamento
O DIA
Antártica - Um fenômeno de comportamento animal vem intrigando pesquisadores no Atlântico Sul. Focas estão abusando sexualmente de pinguins em Marion Island, na Antártica. Em uma pesquisa recém-publicada, uma equipe de cientistas documentou três incidentes de focas que estupraram pinguins rei na ilha. "Em termos humanos, podemos chamar de estupro", declarou o pesquisador Ryan Reisinger em entrevista ao Times Live .
A equipe sul-Africana de Pesquisa - Ryan Reisinger, William Haddah, Tristan Scott, Marthán Bester e Nico de Bruyn - disse que incidentes como esses acontecem há 30 anos.
"Os pinguins reagem como fariam se um predador estivesse tentando matá-lo", contou o pesquisador. "No começo eles lutam por suas vidas, mas as focas são muito maiores e mais fortes, então se sobrepujam a eles facilmente", completou.
'Podemos chamar de estupro', declarou pesquisador sobre comportamento das focas com pinguins
Foto: Reprodução Internet
As aves acabam feridas nestes encontros. Em um incidente, uma foca tentou copular com um pinguim e em seguida, comeu o animal.
Os pesquisadores ainda não sabem o que motiva esse comportamento. Inicialmente, se pensou que pudesse ser um comportamento predatório "mal direcionado" por parte das focas para os pinguins, mas ainda não é certo. Outra teoria apontada pelo grupo é a de que devido a concorrência pelas fêmeas, as focas macho estão se voltando para os pinguins.
A equipe sul-Africana de Pesquisa - Ryan Reisinger, William Haddah, Tristan Scott, Marthán Bester e Nico de Bruyn - disse que incidentes como esses acontecem há 30 anos.
Segundo a equipe, o comportamento altamente incomum pode ser aprendido. "Não sabemos qual será a recompensa pelo aprendizado desse comportamento", disse Reisinger.
"É um pouco desconcertante, chocante e, estranhamente, um pouco embaraçoso ver,acho, mas definitivamente não há nada de engraçado nisso", declarou o pesquisador De Bruyn
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