terça-feira, 23 de agosto de 2011

Criança Esperança? Estamos no fim do Mundo!

criança esperança? Criança bandida! deu no jornal hoje! Crianças recén nscindas morrem por falta de leitos no hospital medica é presa. É o fim do mundo.
Edição do dia 23/08/2011
23/08/2011 14h30 - Atualizado em 23/08/2011 14h30
Crianças assaltam hotel e destroem as instalações do Conselho Tutelar
Bando, composto por crianças entre sete e 13 anos, também enfrentou os policiais. Foram dez horas de baderna, confusão e destruição.

Na tarde de segunda-feira (22), um bando de crianças entre sete e 13 anos invadiu um hotel em São Paulo. Foi o começo de dez horas de baderna, confusão e destruição.
Ao lado, assista a matéria e a entrevista com o promotor da Infância e Juventude, Thales Cézar de Oliveira.
Às quinze para três da tarde, três menores chegam no hotel. Enquanto um garoto puxava conversa na recepção, outros dois passaram sem ser percebidos e foram em direção ao quarto. Em menos de um minuto, cinco crianças invadiram o local. Um funcionário foi atrás delas e elas tentaram fugir. Neste momento, a camareira percebeu que o bando havia roubado seu celular e correu pra porta. Do lado de fora, uma câmera mostra mais crianças tentando abrir a porta para que os outros saiam.
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No final, sete crianças deixaram o hotel. Os funcionários chamaram a polícia e uma hora depois o bando foi encontrado na estação Paraíso do metrô e levado para uma delegacia. São cinco meninas e dois garotos. Todos dizem que têm menos de doze anos. “Menores de onze anos, pela nossa legislação, não estão sujeitos a qualquer medida por parte das autoridades públicas”, explica Fernando Andrade dos Santos, aspirante a oficial da PM.
No começo da noite, as crianças estavam no Conselho Tutelar e quando souberam que seriam separadas e encaminhadas para abrigos, se revoltaram. Elas se trancaram na sala, começaram a destruir tudo e jogaram objetos nas conselheiras e nos PMs.
Depois da bagunça, os policiais conseguiram colocar as crianças em um veículo para levá-las para outra delegacia, mas houve novo tumulto. Os menores enfrentam os policiais, derrubaram o bebedouro, escreveram no vidro e conseguiram fugir. Pouco tempo depois, todos foram recapturados.
O delegado encaminhou o grupo para o Núcleo de Identificação de Adolescentes, da Fundação Casa, a antiga Febem. Lá foi possível verificar que dois dos menores têm mais de doze anos. Eles foram levados para uma terceira delegacia, para registro de ato infracional.
Na manhã desta terça-feira (23), a equipe do Jornal Hoje voltou à Vila Mariana e encontrou outro grupo de menores na rua. O dia começou gelado e as crianças dormiam no chão. É difícil passar por elas e não se impressionar com a cena.
A abertura do comércio foi feita com cautela, porque as crianças podiam acordar a qualquer momento e invadir as lojas. E foi exatamente isso que aconteceu: elas acordaram e tentaram e entrar numa loja. Um segurança percebeu a ação e impediu o roubo. “Se eu pudesse, tirava tudo da rua e levava pra casa”, diz o vigia da loja, Adilson do Nascimento.
Para a pedagoga Neide Noffs, as crianças sem apoio familiar encontram na rua o "tudo pode" e só vão mudar de vida se a educação for mais atraente. “A escola tem condições de ser melhor do que a rua, porque ela tem novas tecnologias, cinema, teatro, circo, sala de apoio, biblioteca. É preciso explorar esses recursos, que não estão sendo explorados corretamente pelas escolas", diz Neide.

Fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2011/08/criancas-assaltam-hotel-e-destroem-instalacoes-do-conselho-tutelar.html

Edição do dia 23/08/2011
23/08/2011 14h15 - Atualizado em 23/08/2011 14h15
Grávida não é aceita em hospital por falta de leitos e gêmeos morrem
A mulher teve os filhos dentro de uma ambulância, mas eles não sobreviveram. A ginecologista de plantão foi presa por omissão de socorro.

Dois atendimentos médicos foram parar na delegacia. Um dos casos aconteceu em Florianópolis. Uma médica se negou a atender a paciente, as duas acabaram discutindo e tudo foi gravado. A outra confusão foi em Belém, onde uma mulher teve os filhos gêmeos dentro de uma ambulância enquanto procurava vaga nos hospitais da cidade. As crianças morreram sem ser atendidas.
No caso de Belém, a ginecologista de plantão foi presa por omissão de socorro. De acordo com a família, a Santa Casa se recusou a atender Wanessa, grávida de gêmeos. Um funcionário disse que não havia vaga na maternidade. O casal procurou outro hospital na cidade, onde também não conseguiu atendimento. Desesperado, Raimundo Farias, pai das crianças, chamou os bombeiros, que levaram Wanessa de volta à Santa Casa, mas não deu tempo.
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O parto foi improvisado dentro da ambulância e os bebês não resistiram. As crianças morreram antes de chegar ao hospital. A jovem só conseguiu ser atendida na Santa Casa depois de ter os bebês. Foram os bombeiros, que acompanharam todo o drama da família, que deram voz de prisão à ginecologista de plantão.
A Santa Casa informou que a UTI de prematuros está superlotada, com 123 bebês internados, 16 acima da capacidade e por isso, desde sexta-feia (19), o hospital não recebe grávidas que ainda não completaram nove meses de gestação.
Situações como a falta de leitos e de médicos também são comunso no resto do país, o que agrava a crise na saúde. Em muitos casos, os pacientes não conseguem atendimentos simples e o transtorno acabe sendo ainda maior quando o descaso no atendimento vai parar na delegacia.
Em Florianópolis, uma médica se recusou a atender uma paciente e as duas acabaram brigando. Um telespectador do Jornal Hoje enviou imagens gravadas pelo celular mostrando a confusão, que aconteceu em um posto de saúde da cidade.
A paciente, uma cozinheira, cobrou atendimento, afirmando que não havia passado por triagem e que estava há mais de três horas esperando por consulta. A médica diz que foi ofendida pela paciente. Ela explicou que ficou alterada, porque a paciente não teve paciência de esperar a vez de ser atendida. A paciente registrou um boletim de ocorrência contra a médica.
Fonte:http://g1.globo.com/jornal-hoje/

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