Muito já foi dito sobre a eficiência do Estado Islâmico, o exército terrorista que comanda vastos territórios da Síria e do Iraque e que possui filiais em diversos países da África, em usar as redes sociais online para difundir suas mensagens, angariar apoiadores e organizar atentados no exterior. A prisão de doze brasileiros que juraram lealdade ao grupo pela internet, no mês passado, foi só mais um episódio a comprovar essa realidade. Evidentemente, é preciso saber como o grupo age para poder combatê-lo. E apenas monitorar as redes sociais para pegar os radicais “no pulo”, ou seja, durante a preparação de um atentado, como faz a Polícia Federal e outras forças de segurança ao redor do mundo, não é o suficiente. É preciso quebrar ou enfraquecer a estratégia de propaganda do grupo.
☪PROPAGANDA DE GUERRA MUNDIAL DO ESTADO ISLÂMICO☪
Uma longa e interessante reportagem da revista Wired, escrita por Brendan Koerner, dá algumas pistas das lições objetivas que os governos podem tirar da estratégia de propaganda do Estado Islâmico (também conhecido pelas siglas Isis ou EI): 1) O EI representa uma ameaça menor do que aparenta. O fato de usar Twitter, Facebook, Whatsapp, Telegram e outras redes sociais e serviços de trocas de mensagens aos quais qualquer pessoa tem acesso reforça a percepção de que o grupo está próximo, de tocaia, e de que tem grande capacidade de ação. Os terroristas podem fazer ataques-surpresa em praticamente qualquer lugar público com esquemas de segurança frouxos? Claro que sim, mas a probabilidade de morrer em um atentado desses ainda é menor do que a de ser vítima de um acidente de carro. A presença massiva do EI nas redes sociais dá a impressão contrária, de que os terroristas representam um risco iminente para qualquer pessoa, especialmente nos países que já foram alvos desse tipo de ataque. Como escreve Koerner: “Seu poder reside na habilidade de inspirar o terror numa proporção superior à ameaça que eles realmente apresentam.”; 2) A operação de mídia do grupo terrorista é descentralizada. O EI mantém centrais de produção de conteúdo para a internet não apenas na Síria e no Iraque, mas também em inúmeros outros países, da Líbia à Nigéria, do Egito à região do Cáucaso. Esse “conglomerado” de mídia produz, em média, 38 novas peças de propaganda por dia — vídeos curtos e longos, fotos, áudios, memes, artigos e até uma revista eletrônica em pdf chamada Dabiq. Esse conteúdo não é distribuído diretamente para o grande público, pois dessa forma seria muito fácil rastrear sua origem. Em vez disso, primeiro é enviado para alguns apoiadores de confiança, verdadeiros ratos de internet, que por sua vez abrem o material em seus perfis nas redes sociais. Quando Twitter ou outras empresas de internet bloqueiam um desses perfis, inúmeros outros já estão prontos para substituí-los, e seus posts continuam sendo replicados milhares de vezes por seus seguidores; 3) O conteúdo é segmentado, não procura agradar ao grande público. Para ilustrar este ponto, vale a pena contar a história da discussão que houve doze anos atrás entre dois dos piores terroristas deste início de século: o egípcio Ayman al-Zawahiri, então o número 2 da Al Qaeda, e o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, chefe da filial da Al Qaeda no Iraque. O primeiro escreveu, em 2004, uma carta para o segundo reclamando dos vídeos de decapitação de reféns que haviam sido divulgados pela filial iraquiana. “Eu lhe digo que estamos em uma guerra, e que mais da metade dessa guerra é travada nos campos de batalha da mídia. E essa batalha de mídia é para conquistar os corações e mentes da Umma (a coletividade islâmica)”, escreveu al-Zawahiri. O jordaniano ignorou a orientação do chefe. Mais recentemente, e sob outra liderança, a Al Qaeda no Iraque se desgarrou da sua organização original e se proclamou Estado Islâmico.
Fonte: Canal pertencente ao grupo Verdade Revelada dedicado a hangouts ao vivo e videos atuais sobre a nova ordem mundial e cumprimentos proféticos.
☪PROPAGANDA DE GUERRA MUNDIAL DO ESTADO ISLÂMICO☪
Uma longa e interessante reportagem da revista Wired, escrita por Brendan Koerner, dá algumas pistas das lições objetivas que os governos podem tirar da estratégia de propaganda do Estado Islâmico (também conhecido pelas siglas Isis ou EI): 1) O EI representa uma ameaça menor do que aparenta. O fato de usar Twitter, Facebook, Whatsapp, Telegram e outras redes sociais e serviços de trocas de mensagens aos quais qualquer pessoa tem acesso reforça a percepção de que o grupo está próximo, de tocaia, e de que tem grande capacidade de ação. Os terroristas podem fazer ataques-surpresa em praticamente qualquer lugar público com esquemas de segurança frouxos? Claro que sim, mas a probabilidade de morrer em um atentado desses ainda é menor do que a de ser vítima de um acidente de carro. A presença massiva do EI nas redes sociais dá a impressão contrária, de que os terroristas representam um risco iminente para qualquer pessoa, especialmente nos países que já foram alvos desse tipo de ataque. Como escreve Koerner: “Seu poder reside na habilidade de inspirar o terror numa proporção superior à ameaça que eles realmente apresentam.”; 2) A operação de mídia do grupo terrorista é descentralizada. O EI mantém centrais de produção de conteúdo para a internet não apenas na Síria e no Iraque, mas também em inúmeros outros países, da Líbia à Nigéria, do Egito à região do Cáucaso. Esse “conglomerado” de mídia produz, em média, 38 novas peças de propaganda por dia — vídeos curtos e longos, fotos, áudios, memes, artigos e até uma revista eletrônica em pdf chamada Dabiq. Esse conteúdo não é distribuído diretamente para o grande público, pois dessa forma seria muito fácil rastrear sua origem. Em vez disso, primeiro é enviado para alguns apoiadores de confiança, verdadeiros ratos de internet, que por sua vez abrem o material em seus perfis nas redes sociais. Quando Twitter ou outras empresas de internet bloqueiam um desses perfis, inúmeros outros já estão prontos para substituí-los, e seus posts continuam sendo replicados milhares de vezes por seus seguidores; 3) O conteúdo é segmentado, não procura agradar ao grande público. Para ilustrar este ponto, vale a pena contar a história da discussão que houve doze anos atrás entre dois dos piores terroristas deste início de século: o egípcio Ayman al-Zawahiri, então o número 2 da Al Qaeda, e o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, chefe da filial da Al Qaeda no Iraque. O primeiro escreveu, em 2004, uma carta para o segundo reclamando dos vídeos de decapitação de reféns que haviam sido divulgados pela filial iraquiana. “Eu lhe digo que estamos em uma guerra, e que mais da metade dessa guerra é travada nos campos de batalha da mídia. E essa batalha de mídia é para conquistar os corações e mentes da Umma (a coletividade islâmica)”, escreveu al-Zawahiri. O jordaniano ignorou a orientação do chefe. Mais recentemente, e sob outra liderança, a Al Qaeda no Iraque se desgarrou da sua organização original e se proclamou Estado Islâmico.
Fonte: Canal pertencente ao grupo Verdade Revelada dedicado a hangouts ao vivo e videos atuais sobre a nova ordem mundial e cumprimentos proféticos.
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